terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Januária - 03/01/2008

Fomos até a sorveteria. Quem nos recebeu, foi o filho de “Pira”. Um rapaz metido a malandrinho. Ai, depois de um tempo, nos levou até o pai. Foi simplesmente mágico. “Pirapora” era um senhor muito gente boa. Abriu a casa pra gente. Sua nora havia ligado e dito: “ta indo dois primos e tão levando o violão”. Ah, sim. A Maíra virou minha prima na viagem. Assim, evitávamos confusões sobre nosso estado civil. Mal entramos na casa de Pira, sai tocando violão e pandeiro. Ele era um cara com uma história incrível. Foi morador de rua por 5 anos. Depois, tornou-se um articulador da educação para crianças e adolescentes muito influente. Ele é um homem que faz. E simples, humilde, na dele. Com a consciência de que deve estimular as prefeituras a investir na educação, sem querer ser o ator principal. É o cara. Tocava várias músicas dos anos 60. Muitas do Roberto Carlos.

"Pirapora"

A partir desse dia, tudo foi muito mágico na viagem. A cidade tem uma arquitetura charmosa, o rio é barrento e o povo é legal. À noite, fomos num bar e tava tocando forró pé-de-serra. Dancei e viramos os astros! Fizemos uns amigos por algumas horas. Ficamos até Sexta. Dia seguinte, Sábado, a cidade ia ferver num festival, com Biquini Cavadão. Só que, definitivamente, essa não foi uma viagem de festas. Fugimos pra próxima cidade.

Pôr-do-sol em Januária.

Arquitetura de Januária.

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