quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Cabrobó - 18/01/2008

Quem parou foi um casal que, minutos antes, vimos na balsa entre Juazeiro e Petrolina. Eram da PUC e USP. Estudantes de geografia. Alugaram um carro para conhecer as famosas vinículas do São Francisco. Pararam em Lagoa Grande, cidade da uva do nordeste. Ali, mofamos no sol do meio-dia. Até que parou um cara. Nos deixou em Cabrobó. A cidade faz parte do polígono da maconha do sertão pernambucano, junto com Orocó, Belém de São Francisco, Floresta e Nova Petrolândia. Diziam que era uma região perigosa. Em Cabrobó, o local da transposição do rio São Francisco. Era longe da cidade. Passamos lá de carro e vimos um acampamento do exército. Diziam que havia um outro, do MST, como protesto. Não foi possível irmos até lá. Ao descermos no trevo da cidade, dois jovens nos abordam. Pensavam que éramos hippies. Eu, intuindo a intenção deles, logo dispensei. Tenho certeza que queriam nos vender uma tal de "erva". Na cidade, ficamos no pior muquifo da viagem. R$5,00, sem água na torneira e sem fechadura na porta. Tem uma ilha fluvial com aldeia indígena. Uma igreja antiga e outra mais antiga praticamente no chão. O clima é estranho por lá, mas é tranquilo.

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