sábado, 26 de janeiro de 2008

Sobradinho - 15/01/2008

Conhecemos algumas pessoas. Primeiro, um USPiano metido a viajante malandrão. Traduzindo: aqueles caras que ficam contando vantagem de ter ido pra aqui e acolá, pagam uma grana em bilhetes e se vestem como se fossem caiçaras. Depois, Dona Lourdes e sua neta. Ai, Dona Léia, Dona Lourdes e mais uma que não me recordo. Fiquei conversando com as três. D. Léia me contou que morava em Sento-Sé velho. Foi expulsa pela cheia da represa em 1977. Quase chorou ao me mostrar a estrada que ainda liga a rodovia ao lugarejo de baixo d'água. Nas tantas, me ofereceu sua casa para nos hospedar. Deu-me um bilhete sem que o nosso amigo viajante visse. Tirem suas próprias conclusões. Numa parada do ônibus, toquei violão. Foi legal! Toquei “Sobreadinho”, do Sá e Guarabira, e “Petrolina e Juazeiro”, cantada pelo Alceu Valença.

Minhas três "mães" no mini-ônibus para Sobradinho.

Depois, descemos em Sobradinho e D. Lourdes nos ofereceu sua casa! Fomos muito bem servidos lá. Deu-nos janta, café da manhã e almoço! Bem cedinho, nos emprestou bicicletas para irmos até a represa de Sobradinho. Pedalamos até lá e diziam que era necessária uma autorização para entrar e ver a usina.


Represa de Sobradinho.

No entanto, quando chegamos lá, havia uma porta aberta. E, como todos sabem, o cachorro entrou na igreja porque a porta estava aberta. Claro, corriamos o risco do outro ditado: o cachorro foi escurraçado pra fora da igreja porque entrou pela porta aberta. Entramos pela porta aberta. Descemos um elevador. Vimos a parafernalha toda.

Placa dentro da hidroelétrica. Pensar é preciso!

Andamos pelos jardins e comemos mangas dos vários pé que ali estavam. Voltamos e almoçamos. Ai, mais estrada. Carona com um cara que foi beirando o rio até Juazeiro.

Dona Lourdes, uma aposentada de Sobradinho que nos recebeu em sua casa.

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