sábado, 19 de janeiro de 2008

Cânion do Xingó - 22/10/2008

Acordamos e pegamos uma carona até o rio. Ali, outra carona pela estrada de terra até o museu de arqueologia. E mais outra carona com um casal de amigos até a represa. Lá, pegamos o passeio das 10h30. R$32,00 cada um. Aquele clima era-me completamente estranho. Turistas. Eu, que achava ser um turista, dei-me conta que havia me tornado um viajante. Aquela quantia de dinheiro era exorbitante. Uma amiga me mostrou umas fotos e vi que era um passeio imperdível e, por isso, decidi fazê-lo. O catamarã saiu com um ligeiro atraso. As conversas e as posturas das pessoas me eram avessas. Esse dia senti na pele como é ser de outra casta. Eu era um peixe fora d'água. Aquele mundo de ostentação era estranho. O passeio foi lindo. No começo, muita água azul. Aos poucos, viam-se casas. Diziam que muitas delas ficaram de baixo d'água e que os pescadores foram indenizados. Acredito. Também diziam que havia um sítio arqueológico e que, antes da enchente, fizeram pesquisas suficientes. Outro fato em que acredito. Após quase uma hora, chegamos ao Cânion. Antes das águas, era o quinto maior do mundo. Após as águas, o maior navegável do mundo. Outro fato memorável. Finalmente, chega num ponto em que podemos cair na água verde. É maravilhoso. A água é geladinha e se pode nadar à vontade. Uma delícia. Muito lindo mesmo. Valeu a pena.

Cânion do Xingó.

Nenhum comentário: