domingo, 20 de janeiro de 2008

Canindé de São Francisco - 21/01/2008

Chegamos em Canindé e o dono do bar não quis vender 1 Prato Feito para nós dois. Fiquei indignado e fomos procurar outros lugares. Antes, passamos por um dormitório. Pagamos R$6,00 cada um. Deixamos nossas coisas e fomos procurar um restaurante. o dono nos fez 1 PF por R$4,00, permitindo-nos dividir o prato. Mais do que isso, acabou dando-nos dois pratos pelo preço de um. Nas tantas, chega um ônibus de uma universidade federal da bahia, cheio de estudantes de jornalismo que investigavam sobre algum tema que nem me lembro mais. Já não me lembrava mais do estilinho universitário. Meninas lindas e fresquinhas e rapazes barrigudos e barbudos. Dali, fomos direto ao rio. Tínhamos que descer uma estrada. Mais uma carona fácil.

Ali ao fundo, a represa do Xingó.

Passamos a tarde no rio, que estava contido pela represa do Xingó. O rio, ali, é bem azul. Águas calmas, muitas pedras escuras para fora e salva-vidas controlando os banhistas na prainha. Na volta, outra carona fácil. Paramos no começo da cidade para nos informar do passeio ao Cânion do Xingó. Reservamos nossas vagas. À noite, fizemos nossa comida. Tomei um banho e fiquei contemplando a lua. Ouvi alguns sons pela cidade e música alta. Falei para a Maíra irmos dar uma volta, naquela Segunda-feira pacata no interior do Sergipe. Pelo incrível que pareça, um circo na cidade! Pagamos R$3,00 pelo espetáculo. Caro, para os padrões da localidade. Primeiro número, dois malabaristas. Em seguida, um palhaço, uma gostosa dançando, um equilibrista que colocava um carrinho de areia no queixo, outra gostosa dançando e mais um palhaço... Pois é, eram números estranhos mesmo. A todo instante, o apresentador reclamava que o preço era aquele mesmo e que o povo de Sergipe não sabia prestigiar a arte circense. Até que de repente, entra um cantor divulgando seu trabalho. Era Alves Correia e as Bundudas, lançando o CDeu Derrubados. O cara era um político se aventurando na música. Sua grande sacada era fazer do auto-desprestígio o sucesso. Na real, a grande sacada dele eram as bundudas. Eu havia visto num cartaz as moças. Não dei nada. Até que elas entraram no palco. Sim, eram todas muito bundudas. Aqueles trazeiros enormes mesmo. Muito grandes mesmo. Imensos. Uma loira, uma morena, uma índia e uma preta. A loira, era super malhada com uma bunda gigante. Boa. A morena, linda com uma bunda gigante. Delícia. A índia, com seus cabelos compridos até a cintura e uma bunda gigante. Sensual. A preta, era a mais linda de todas, também com uma bundona. Um sonho. Elas dançando e o Alves Correira fazendo piadas. O público se divertindo. Eu, babando. Estava babando mais do que cachorro na frente da televisão de cachorro (aquelas máquinas de assar frango). Era incrível aquele show. Um monte de gostosas com seus bundões, com um sujeito atarracado fazendo piadas e quebrando as pernas de qualquer um que tentasse lhe sacanear. Fiquei ali babando sem pudores. Babei literalmente. Estava quase precisando de um babador. Até que chamaram alguém para ir dançar com uma das bundudas. Eu já tinha escolhido meu alvo: a preta. Porém, a coragem sumiu. Apesar da Maíra ter feitos gestos para me chamarem, quem acabou ralando as cochas num forrózão, com a mão no meio do bundão da morena, foi um felizardo da região. Aprendi que não devemos interferir nos hábitos das localidades que visitamos. O show terminou, minha salivação cessou e fomos dormir todos felizes. Quer dizer, eu fui dormir feliz, de pelo menos ter satisfeito meus desejos escópicos.

4 comentários:

Anônimo disse...

Você está relatando uma viagem ou falado sobre sua vida sexual. Saiba melhor expressar o que vê. Achei extremamente de mal gosto.

Anônimo disse...

ler todo o blog, muito bom

Marcelo disse...

Pois é.. uma viagem dessas tem todo tipo de experiências! E quem for viajar, que tenha boas experiências também!

Anônimo disse...

Muito bom!